Dádiva ou maldição?

No dia em que conheci uma maldição caiu por terra, a de não conseguir te esquecer, de deixar de pensar em você. A maldição de ter querer bem mesmo quando te quero mal. A de te amar mesmo quando odeio todas as hemoglobinas que percorrem o teu corpo, desde desse dia eu te amo incondicionalmente, assim mesmo, sem querer querendo.
Nem tento mais esconder e quando tento, a máscara cai no exato momento em que meu olhar encontra o teu. Maldição!
É impossível não me lembrar de me como é bom aconchegar - me no teu abraço, não sonhar com teus beijos, impossível é viver sem ouvir tua voz na minha cabeça de novo e de novo repetindo aquelas três palavras " Eu te amo!"... Me pego pensando em como posso me libertar dessa maldição que é te amar tanto. Em como eu poderia me desapaixonar de você ... Não há saída, tá tudo blue!
Meu mundinho preto e branco ganhou um filtro lindo da cor dos seus olhos, por outro lado, não há mais ninguém nele. Meu mundo de repente ficou vazio, mais triste. Há momentos felizes claro, mas só quando você estava comigo.
A minha ânsia de você é diretamente proporcional as noites de insônia que tenho porque não te tenho por perto. Nenhum calmante acama minha alma depois que a maldição se alastrou por ela, meus ouvidos não detectam nenhum outro som senão o da sua voz, não adiantar tentar... Não vejo ninguém além de você.
Já se passaram 365 anos e eu continuo aqui, viva junto a maldição de te querer e não te ter, escolhi como poder a imortalidade sem saber que não poderia ter pra sempre a dádiva de te amar.

Unknown

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